segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Décado de 50!

A década de 1950, ou simplesmente década de 50 ou ainda anos 50 foi o período de tempo entre os anos 1951 e 1960, e recebeu a alcunha de Anos dourados. É considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. Nesta época tem início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil. Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de importantes descobertas científicas como o ADN (Ácido Desoxirribonucleico, ou DNA). O campeão da Copa do Mundo em 1950 foi, pela segunda vez, o Uruguai. Em 1954 a Alemanha Ocidental conquista o Mundo pela primeira vez. Em 1958, a Seleção Brasileira de Futebol fatura também o seu primeiro título mundial.

Mídia

Ciência e filosofia


Tecnologia


Cinema

Moda


Cartaz do filme "Juventude Transviada" (título em português)

Neste ano, a indústria japonesa Sony lança o primeiro rádio portátil transistorizado produzido em massa.
Estreia o filme "Juventude Transviada", com James Dean, que se torna o símbolo de rebeldia dos anos 50.

1956

Em 1º de fevereiro, o presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, expõe, em seu primeiro dia de governo, um plano desenvolvimentista em que promete fazer o país avançar "50 anos em 5".
Em 22 de março, o reverendo Martin Luther King Jr. é considerado culpado dos boicotes ao serviço de ônibus de Montgomery, Alabama, nos EUA Elvis Presley bate recorde de audiência em sua apresentação na TV, em 9 de setembro.

1957     

Em 16 de fevereiro, o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, proíbe o rock and roll nos bailes.
Em 27 de julho, Pelé estréia na seleção brasileira com 16 anos e marca o único gol na derrota para a Argentina por 2 a 1.
Ilustração de modelo da Sputnik 1A então União Soviética anuncia, em 4 de outubro, que lançou com sucesso em órbita ao redor da Terra o primeiro satélite fabricado pelo homem, o Sputinik 1.
A então União Soviética lança, no dia 3 de novembro, seu segundo satélite espacial, desta vez tripulado por uma cadela chamada Laika Albert Camus recebe o Prêmio Nobel de literatura no dia 10 de dezembro. Entre suas obras, destacam-se "O Estrangeiro" (1942) e a peça "Calígula" (1948) Em 19 de dezembro, a Otan aprova a presença de armas atômicas dos EUA na Europa, incluindo mísseis de alcance intermediário.
O livro "Pé na Estrada", de Jack Kerouac, faz sucesso e marca a chamada geração beat. O beatniks falam no ritmo e na linguagem do jazz e detestam a obsessão da classe média por objetos e pela harmonia. Os poetas Allen Ginsberg e Lawrence Ferlinghetti são alguns dos representantes dessa nova tendência.

 
1958
Em
10 de julho, a Odeon lança um disco de João Gilberto com as músicas "Chega de Saudade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e "Bim-Bom", do próprio João. A forma intimista de cantar, o arranjo econômico e os acordes dissonantes e saltos melódicos das músicas, surpreendem e vem modificar todo o cenário musical da época. É o início da bossa nova

Em 17 de setembro,o líder guerrilheiro Fidel Castro lança prometida ofensiva contra as tropas do governo Batista em Cuba

No dia 28 de outubro, João 23 torna-se o novo papa da Igreja católica, escolhido para substituir Pio 12, morto no dia 9

Em 31 de outubro, o escritor Bóris Pasternak recusa o Prêmio Nobel de literatura. Existem rumores de que ele tenha sido pressionado pelo governo soviético, já que seu romance "Doutor Jivago", centrado na Revolução Russa, critica os ideais soviéticos

Mary Quant abre sua loja "Bazaar", na King's Road, em Londres, a princípio comprando as roupas, mas logo em seguida desenhando-as e produzindo-as

Nesse ano, uma grande epidemia de graves deformações congênitas é atribuída à talidomida, um remédio vendido na Europa como pílula para dormir e tratamento contra o enjôo matinal durante a gravidez

 

Ilustração de modelo da Sputnik 1
1959

 


De Gaulle toma posse como presidente da França, no dia 8 de janeiro

Boneca Barbie de 1959No dia 16 de janeiro, as forças do revolucionário Fidel Castro conquistam Cuba

Em março, a boneca Barbie é apresentada oficialmente na Feira do Brinquedo de Nova York. Criada pela Mattel norte-americana, ela sempre acompanhou as mudanças de comportamento e da moda. A Barbie é a boneca mais vendida no mundo atualmente

No dia 13 de abril, o para João 23 proíbe os católicos de votar em comunistas

Em 4 de julho, a tenista brasileira Maria Ester Bueno, de apenas 19 anos, torna-se a primeira sul-americana a vencer o tradicional torneio de tênis de Wimbledon, na Inglaterra

No dia 18 de julho, Fidel Castro depõe Urrutia e torna-se presidente de Cuba

A Nasa é criada em 29 de julho, por uma lei que dá milhões de dólares ao programa espacial

Em 14 de setembro, os soviéticos lançam a primeira nave espacial já construída a realizar uma viagem à Lua, a Lunik 2








A Época da Feminilidade





Modelo de vestido de popeline para festas, publicado em 18 de novembro de 1956, na "Folha da Manhã"Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.

Modelo de cinta-vespa de náilon, publicado em 5 de outubro de 1952, na "Folha da Manhã"Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.

Modelo de tailleur em tweed de algodão, publicado em 25 de novembro de 1956, na "Folha da Manhã" Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.

Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.

Modelo publicado em 6 de outubro de 1957, na "Folha da Manhã" Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.

Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.
Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.
Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.
Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.

Modelo composto por pulôver listrado e saia de jérsei, publicado em 6 de abril de 1958, na "Folha da Manhã"A Guerra Fria, travada entre os Estados Unidos e a então União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição entre os dois países pela liderança na exploração do espaço.
A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.
Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.
Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.
A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
Em contraposição ao estilo norte-americano de obsolescência planejada, ao criarem produtos pouco duráveis, na Europa ressurgiu, especialmente na Alemanha, o estilo modernista da Bauhaus, com o objetivo de fabricar bens duráveis, com um design voltado a funcionalidade e ao futuro, refletindo a vida moderna. Vários equipamentos, como rádios, televisores e máquinas, foram criados seguindo a fórmula de linhas simples, durabilidade e equilíbrio.

Modelo de calça de lã e pulôver, publicado em 17 de abril de 1955, na "Folha da Manhã"Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.
 
 
 Esporte:
  • Realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 1950. O Uruguai sagrou-se campeão após vencer a seleção brasileira, em pleno Maracanã, pelo placar de 2 a 1.
  • A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) organiza o primeiro Campeonato Mundial de Formula 1, em 1950.
  • Em fevereiro de1951, começam os primeiros Jogos Pan-Americanos. O evento esportivo ocorre na Argentina.
  • Realização das Olimpíadas de Helsinque na Finlândia (1952).
  • A Alemanha torna-se campeã da Copa do Mundo de Futebol na Suíça (1954).
  • Juan Manuel Fangio torna-se bicampeão mundial de Formula 1.
  • Em 29 de junho de 1958, o Brasil torna-se, pela primeira na história, campeão da Copa do Mundo de Futebol. O evento ocorreu na Suécia.
Moda :
  

Os anos 50 foram marcados por várias transformações que influenciou nos anos seguintes e nos dias atuais, para muitos ficou marcado como o “anos dourados” e não é para menos, os anos 50 foi uma época de muito glamour.
Nos anos 50 a televisão chegou ao Brasil, Elvis Presley arrasava nos palcos com um novo ritmo chamado Rock in roll, The Beathes fazia sucesso no mundo inteiro, Marilyn Monroe explode nos cinemas com o filme “Os Homens Preferem as Loiras”, Pelé com apenas 16 anos entra pra Seleção Brasileira e muitos outros acontecimentos marcantes que trouxeram muitas mudanças no mundo inteiro.
É claro que a moda não pode ficar de fora, os anos 50 foi repleto de novidades no mundo da moda e foi uma ferramenta muito importante para os dias atuais. Na época a moda buscava romantismo e feminilidade, o sonho de toda jovem era se casar, ter filhos e ser uma excelente dona de casa, suas roupas eram discretas e charmosas, as moças daquela época eram bem vaidosas. O Brasil passou a confeccionar seus próprios tecidos, o que tornou a moda dos anos 50, no Brasil, ainda mais glamourosa, antes se gastava metros e metros de tecidos para fazer vestidos que iam até o tornozelo, aos poucos os vestidos foram encurtando até um dedo após os joelhos, o que trouxe á moda os vestidos e saias rodadas, grande marca dos anos dourados. Era uma época de sofisticação e luxo, cuidar da aparência era essencial.
A cintura tinha que ser bem marcada, não podia esquecer os sapatos de salto altos e das luvas, além das jóias, lenços amarrados no pescoço, penteados e maquiagem, claro. A maquiagem daquela época focava muito os olhos, muito delineador e rímel, os lábios tinham um toque especial de batom, o mais famoso e querido da época era o vermelho, sem falar no pó de arroz pra dar aquela palidez na pele. Nunca vendia-se tanto produtos de cosméticos e maquiagem. Nessa mesma época criaram as calças femininas, as jovens adoravam, mas naquela época as mulheres que usavam calça eram julgadas, pois muitos achavam que calça era coisa de homem, mas a calça tinha vindo pra ficar, para compor o look sapato baixo e suéter.
Mesmo com toda discrição da época foi criado o biquíni, mesmo sendo bem grande comparado
Biquíni dos anos 50
Biquíni dos anos 50
aos biquínis atuais, houve muito preconceito de muitas pessoas, pais e maridos não queriam que suas filhas e esposas mostrassem o corpo, mas, como a calça feminina, logo foi se perdendo todo preconceito e depois de poucos anos virou febre no mundo inteiro.
Mas a moda dos anos 50 não foi um marco apenas para as mulheres, os homens também foram incluídos. Os garotos queriam mostrar rebeldia e atitude, após o sucesso do filme lançado nos cinemas “Juventude Transviada” (1955) os garotos passaram a usar jaquetas de couro e calças jeans, o que combinava com as motocicletas, sonho de consumo de todo jovem dos anos 50, além das camisetas brancas, moda imposta pelo o filme “Um bonde chamado desejo” (1951). Os rapazes também gostavam de usar o to
pete enrolado, dando mais charme á aparência, o que fazia muitas garotas suspirar.
Moda dos "anos dourados" nunca sai de moda
Moda dos "anos dourados" nunca sai de moda
Muitos estilistas dos dias atuais se inspiram na moda retro, principalmente dos anos 50, para compor as roupas, dando um toque de elegância e suavidade, a maioria das roupas estilo boneca e romântico são inspiradas nos anos 50. A realidade é que a moda dos anos dourados nunca vai sair de moda.



MÚSICA:

 
A Década de 50
Ele , no final da década de 50,
já mais liberal, mais boêmio
de terno  escuro e ainda conservando o hábito de usar um chapéu marrom
pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela canção:
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E o abandono das flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
O romantismo imperou nesta década e por mais que nos esforcemos não conseguiremos retratar com palavras o que sentiu quem viveu intensamente a década de 50 onde ainda existia a "Pureza do Sentimento Chamado Amor"
Marilene
 
 



  Ninguém Me Ama( 1952)
Eu Sei Que Vou Te Amar (1958)
Saudosa Maloca ( 1955)
Chega de Saudade ( 1958 )
Conceição ( 1956)
Desafinado (1958)
Esse seu olhar(1959)
Iracema(1956)
Dindi (1959)
Ronda(1953)
Evocação nº1(1957)
Eu não existo sem você(1958) 
A voz do morro (1955)
Café Soçaite(1955)
Fim de caso(1959)
É luxo só (1957)
  Só em teus braços(1959)
Meus tempos de criança(1956) 
Manhã de carnaval (1958)
Guarde a sandália dela (1958)
Me deixa em paz (1951)
Meu vício é você(1956)
Qui nem jiló(1950)
  Risque (1952)
Folha morta(1950)
Nem eu (1952)
Esquecendo você(1959)
Cadeira vazia (1950)
Balada triste (1958)
Abandono (1955)
Canção da Volta(1955)
Suas mãos( 1958)
Pensando em ti (1957) 
De cigarro em cigarro (1953)
  A felicidade(1959)
Por toda a minha vida (1959)
  Barracão (1953)
  Escuta (1955)
  A Noite Do Meu Bem(1959) Se Todos Fossem Iguais a Você (1957)
Castigo ( 1958)Ouça ( 1957)
Lábios de Mel ( 1955)
Molambo  ( 1953 )
Estrela do Mar(1952)
Tereza da praia(1954)
Alguém como tu(1952)
Evocação nº2(1958)
E daí?(1959)
Chove lá fora(1957)
Olhos Verdes(1950)
Na Subida do morro(1952)
Meu mundo caiu(1958)
Sábado em Copacabana (1955)
Errei sim(1950)
Por causa de você (1957)
Escultura(1958)
Tudo acabado(1950)
Chalana (1950)
Orgulho(1953)
Caminhos cruzados(1958)
Estrada do sol(1958)
Mocinho bonito(1956)
Madame fulano de tal(1958)
Vida de bailarina(1954)
Fósforo queimado(1953)
Estatutos da Gafieira(1954)
Ciclone (1954)
Bom dia tristeza ( 1957)
Mulata assanhada (1957)
Serenata do adeus (1958)
Ela disse-me assim (1959)
  Pistom de gafieira(1959)
Lampião de gás (1958)
Atiraste uma pedra (1958)

A década de 50 foi marcada por grandes transformações na cultura musical brasileira : influência do pós-guerra, início da televisão com forte presença dos meios de comunicação, aumento da participação de intelectuais junto às bases populares da música brasileira, melhoria econômica da população e apelo nacionalista iniciado pelo governo de Getúlio Vargas.
As elites intelectuais brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, começaram a participar mais ativamente dos movimentos de música popular brasileira, onde até os anos 40 predominavam compositores de muita sensibilidade porém com pouca bagagem intelectual.
 Dessa maneira as músicas brasileiras passaram a ter mais atenção por parte da comunidade musical que as estrangeiras como boleros e tangos.
Nesse contexto nasceu a Bossa Nova, durante final da década de 50.
 Os principais artistas e compositores iniciadores da bossa nova foram :  Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, Baden Powell, Luizinho Eça, os irmãos Castro Neves, Newtom Mendonça, Chico Feitosa, Durval Ferreira, Nara Leão, Sylvia Telles, Luis Carlos Vinhas, Johnny Alf e muitos outros. 
 Impossível precisar o início da Bossa Nova, mas admite-se que o lançamento em 1958 do LP Canção do Amor Demais com Elizeth Cardoso interpretando Chega de Saudades de Tom e Vinicius, entre outras, tenha sido o marco inicial da Bossa Nova; nesse LP João Gilberto surpreendeu a todos com sua nova batida de violão; foram experiências musicais de vários artistas, principalmente da turma que frequentava a casa de Nara Leão; admite-se a influência do jazz na batida da Bossa Nova.
Sucederam-se "Samba de uma nota só" de Tom e Newton Mendonça, "Desafinado", "Garota de Ipanema", "Só danço samba" estas últimas de Tom e Vinícius e muitas outras, marcando definitivamente a Bossa Nova como o grande movimento da moderna Música Popular Brasileira.
Dárcio
Música:Se todos fossem iguais a você
Arranjo e sequenciamento de JC.Capeto

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